Saiba quem é o homem que atacou companheira com golpes de picareta no DF

Foto: Reprodução

O homem identificado como Agnaldo Nunes da Mota, de 50 anos, foi preso após atacar sua companheira, Camila Rejaine de Araújo Cavalcante, também de 50 anos, usando uma picareta na cabeça, em Sobradinho II, na manhã de sexta-feira (24/10). O caso chocou moradores da região.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que foi acionada por denúncia de agressão dentro de uma residência no Sítio dos Anjos, às margens da BR-050. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Agnaldo arrastando a vítima para fora do portão. Segundo a investigação inicial, ele pretendia levá-la até uma cachoeira próxima para tentar se desfazer do corpo após a agressão.

Conhecido na região pelo apelido de “Pica Fumo”, Agnaldo vivia de trabalhos informais e morava com a vítima na chácara onde o crime aconteceu. De acordo com relatos colhidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o agressor já possuía histórico de violência contra Camila, sendo o ataque mais recente motivado por uma discussão envolvendo um telefone celular.

Segundo relato de uma testemunha que estava na casa, Agnaldo desferiu dois golpes violentos de picareta contra a cabeça de Camila. Ao tentar impedir o crime, a testemunha foi ameaçada com um facão e, em seguida, pressionada a ajudar a ocultar o corpo. A mesma testemunha afirmou que, na noite anterior (23/10), Agnaldo chegou a dizer que mataria a companheira após uma discussão.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e encontrou a vítima em parada cardiorrespiratória, com intenso sangramento na região da cabeça. Após atendimento emergencial, ela foi encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital de Base, onde permanece internada.

Agnaldo recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido à unidade policial para autuação. O caso é investigado como tentativa de feminicídio qualificado, e a PCDF apura detalhes sobre o relacionamento, histórico de agressões anteriores e eventual premeditação.

A ocorrência reforça o alerta sobre a importância da denúncia e da rede de proteção às vítimas de violência doméstica. A população pode buscar ajuda por meio dos canais 190, 197, 180 ou diretamente em delegacias especializadas.

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