Um sargento da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi preso na noite deste sábado (2/8), após agredir fisicamente a enteada, de 21 anos, com um soco na boca. O episódio ocorreu no interior de um restaurante localizado no Incra 7, região de Brazlândia (DF), onde a jovem trabalhava.
Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima relatou que o padrasto estava consumindo bebida alcoólica no local quando se levantou e passou a exibir uma arma de fogo para outros clientes do estabelecimento. Sentindo-se intimidados, os frequentadores deixaram o restaurante. A jovem, então, confrontou o padrasto sobre a atitude.
De acordo com o boletim de ocorrência, o sargento reagiu com insultos e violência. Chamando a enteada de “desgraçada, puta e vagabunda”, ele a agrediu com um soco na boca e a deixou com outras lesões corporais. Um cliente que testemunhou a cena confirmou à polícia os relatos da vítima e disse que precisou intervir para cessar as agressões. Em seguida, o militar deixou o local falando ao telefone.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e permaneceu nas proximidades para garantir a segurança da vítima. Momentos depois, os policiais localizaram o agressor nas imediações e, após tentativa de fuga por uma estrada de terra, ele foi detido e conduzido à delegacia.
Durante o depoimento, o bombeiro negou as acusações. Alegou que foi a enteada quem o agrediu primeiro e que apenas “segurou os cabelos dela” em legítima defesa. Também negou ter ameaçado os clientes com arma de fogo, afirmando que os consumidores teriam feito “gestos como se estivessem armados”, motivo pelo qual teria se aproximado.
O sargento foi autuado por injúria, lesão corporal e violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.