Na quinta-feira (11/12), no Distrito Federal entrou em destaque uma nova estratégia de envio de lembretes por WhatsApp para avisar pais e responsáveis sobre vacinas atrasadas de crianças e adolescentes, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal e evitar o retorno de doenças graves no Distrito Federal.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), entre outubro de 2024 e agosto deste ano já foram enviados mais de 2 milhões de alertas pelo aplicativo. As mensagens alcançaram 769 mil responsáveis; 84% responderam às notificações e, desse grupo, 78% informaram que pretendem levar os filhos para se vacinar em uma unidade básica de saúde.
Os avisos tratam de doses em atraso que protegem contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Cada mensagem traz dados básicos da criança ou adolescente, como nome e último sobrenome, além da indicação da vacina pendente. O sistema primeiro confirma se quem recebeu o alerta é, de fato, o responsável e, em seguida, informa qual imunizante está atrasado, a doença que ele previne e os riscos de não se vacinar, perguntando em quantos dias a pessoa pretende procurar uma unidade básica de saúde.
É importante que os cidadãos respondam às interações automáticas, pois a mesma ferramenta também é utilizada para lembrar consultas, exames e outros atendimentos. A falta de resposta pode levar à suspensão dos avisos, inclusive de informações consideradas essenciais para o acompanhamento da saúde da família.
O planejamento da SES-DF prevê a inclusão de novos imunizantes no sistema de lembretes até 2026, como as vacinas tetraviral (SCRV), varicela (VAR), ACWY e BCG, entre outras previstas no calendário vacinal.








