Um servidor do Ministério da Saúde que estava desaparecido desde 17 de março, Joselito Costa Malta, de 59 anos, foi encontrado morto, e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esclareceu o caso nesta segunda-feira (7). Segundo a PCDF, ele foi assassinado por um pedreiro conhecido de confiança da vítima.
O principal suspeito do crime, Elson Teodoro dos Santos, conhecido como Chacal, foi preso na última sexta-feira (4). Ele trabalhava como eletricista e pedreiro para Joselito há cerca de 12 anos, o que, segundo a polícia, facilitou seu acesso à residência da vítima no dia do crime.
De acordo com as investigações conduzidas pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Chacal foi à casa de Joselito em 11 de março, com a intenção inicial de fazer um serviço elétrico, mas já planejando roubar um carro modelo Golf que tentava comprar da vítima há cinco anos.
“Ele queria muito o Golf […] No dia 11, a intenção dele era roubar o carro, mas a vítima já havia vendido”, explicou o delegado-adjunto da 16ª DP, Veluziano de Castro. Ao descobrir que não poderia mais levar o veículo desejado, Chacal teria atacado Joselito com golpes de marreta na cozinha da casa. O delegado acrescentou que, por conhecer o agressor há muito tempo, “não houve desconfiança” por parte da vítima.
A polícia relatou que, após o assassinato, Chacal, com a ajuda de seu filho de 17 anos, teria se livrado do corpo de Joselito em uma área de matagal. Em seguida, ele limpou a casa para não deixar vestígios, cozinhou, consumiu bebida alcoólica e fugiu levando outro carro pertencente ao servidor.
Pai e filho teriam utilizado este segundo veículo até o dia 17 de março, quando o incendiaram. A PCDF informou que o adolescente foi ouvido e o caso também foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).