Preso por assassinar a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão, 49 anos, nesta quarta-feira (26), foi identificado como o ex-pastor evangélico Antônio Ailton da Silva, de 43 anos. Na madrugada do dia anterior, ele havia espancado a ex-mulher e uma amiga dela, no Recanto das Emas.
Antônio Ailton não teria aceitado o fim do relacionamento com Maria Custodio da Silva, de 57 anos, ocorrido dois dias antes. Conforme o depoimento das vítimas polícia, com medo do homem, a mulher decidiu dormir na casa da amiga, de 66 anos. Ele invadiu a casa. A ex-companheira dele acordou com o homem a agredindo com socos e a enforcando.
Ele ainda tentou amarrar a mulher e só teria parado porque ela se fingiu de morta. Depois, o agressor fez o mesmo com a outra mulher. Uma das vítimas conseguiu ligar para a filha, quando o homem saiu. Após o crime, ele fugiu e, desde então, era procurado por policiais da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).
Policiais militares chegaram a patrulhar a região depois da tentativa de feminicídio. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também foi acionado para o local do crime e levou as duas vítimas para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Antônio só foi preso após tirar a vida de Ana Rosa, na tarde desta quarta-feira (26/2).
Após o crime, ele teria se escondido para evitar a prisão e deixado o Recanto das Emas em direção ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde teria pedido o carro por aplicativo dirigido por Ana Rosa.
Durante a corrida, o criminoso teria anunciado o assalto. A vítima acabou esfaqueada e bateu o carro. Em seguida, testemunhas tentaram capturar o criminoso, mas ele conseguiu escapar. Antonio acabou preso pouco depois, na Quadra 504 do Sudoeste.
Segundo depoimento obtido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Ana Rosa chegou a ligar para o marido para pedir socorro e disse que estava morrendo. O Corpo de Bombeiros (CBMDF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionados para o local do crime, mas a vítima não resistiu.
A 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro Velho) investiga o caso como latrocínio – roubo seguido de morte