Gilmarcos de Oliveira Coutinho, 23 anos, foi preso na noite dessa quarta-feira (27) por policiais militares do 2º Batalhão de Choque, em Formosa, suspeito de matar Samira Alves Lima, 36 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia.
Samira, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal, foi dada como desaparecida no último sábado (23) após seu carro ser encontrado no Lago Norte. Seu corpo foi encontrado no apartamento onde morava, em Luziânia, na segunda-feira (25). A causa da morte foi uma série de facadas nas costas.
Gilmarcos, com um histórico de crimes como roubo e tráfico de drogas, confessou o crime à polícia. Segundo ele, após uma discussão, pegou uma faca na cozinha e desferiu diversas facadas em Samira. Em seguida, fugiu do local.
“Acabei pegando uma faca na cozinha e estocando mais de sete facadas nela. Deixei a vítima jogada em um corredor, peguei a chave do carro e fugi”, confessou.
A polícia investiga as causas do crime e a motivação do assassinato. Gilmarcos foi localizado em Formosa, onde tentava se esconder. Durante a abordagem, tentou fornecer um nome falso, mas acabou confessando o crime.
A 1ª Vara Criminal de Luziânia converteu a prisão de Gilmarcos em preventiva. A decisão foi proferida após audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (28/11).
Veja a confissão:
Desaparecida
Samira foi dada como desaparecida no último sábado (23/11), quando carro dela foi encontrado no Lago Norte, próximo ao setor Taquari. Pelas mídias sociais, o pai dela chegou a pedir ajuda para encontrá-la.
O corpo dela foi achado dentro do apartamento onde ela morava, no Jardim Ingá, na tarde dessa segunda-feira (25/11), após quatro dias sem dar notícias a parentes e amigos.
Após ser acionado pelo pai da vítima para que registrasse boletim de ocorrência, o ex-namorado de Samira, Rogerio Mundim França, 43, tentou procurá-la no antigo endereço, mas descobriu que ela havia se mudado para Luziânia sem informar à família.
Ao descobrir o novo apartamento onde a ex morava, Rogério foi ao local e encontrou a porta fechada, além de ouvir um som “muito alto”. Após entrar pela janela, encontrou a vítima morta, com sinais de facada nas costas. Samira deixou três filhos, de 12, 15 e 16 anos