A ex-professora temporária da rede pública do Distrito Federal, Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, voltou a ser presa desta vez em flagrante, na noite desta quarta-feira (30/7), após ser flagrada utilizando um cartão de crédito furtado para realizar uma compra de mais de R$ 200 em joias em um shopping da cidade de Santa Maria.
Segundo informações da Polícia Militar do DF, Thallyta foi abordada por uma equipe do 26º Batalhão enquanto transitava com seu veículo. Com ela, os policiais encontraram dois cartões de crédito em nome de terceiros. Ao ser confrontada, não soube explicar a origem dos objetos. Ela foi conduzida à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), onde o caso foi registrado.
As investigações apontam que Thallyta vinha adotando um modus operandi recorrente: se infiltrava em locais de circulação comum, como academias e escolas, para furtar ou copiar dados de cartões de crédito. Um dia antes da nova prisão, ela teria visitado uma academia e, misteriosamente, cartões de alunos e funcionários “desapareceram”. A polícia acredita que ela estava usando os dados para realizar compras fraudulentas em série.
Esta não é a primeira vez que Thallyta é detida por esse tipo de crime. Em 26 de junho deste ano, ela foi presa por furto mediante fraude, depois de ser filmada fotografando cartões de crédito de colegas de trabalho enquanto atuava como professora temporária na Escola Classe 308 Sul. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou, na época, que desligou a servidora imediatamente após o ocorrido, conforme previsto em seus procedimentos administrativos.
Além disso, em 2024, Thallyta já havia cometido um crime semelhante enquanto estagiava no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), de onde furtou R$ 946 de um colega de trabalho.
Com um histórico criminal que se estende por diferentes instituições públicas e contextos, a ex-professora — que um dia se dedicou à lousa e ao ensino parece ter definitivamente trocado as salas de aula pelas investigações criminais. A Polícia Civil segue apurando se há outras vítimas ou crimes cometidos por Thallyta com o mesmo modus operandi.