O Ministério da Saúde de Gaza informou que um ataque aéreo israelense atingiu um hospital da cidade de Gaza lotado de feridos e outros palestinos em busca de abrigo, matando pelo menos 500 pessoas. Se confirmado, o ataque será, de longe, o disparo aéreo israelita mais mortífero em cinco guerras travadas desde 2008.
Vários hospitais na Cidade de Gaza tornaram-se refúgios para centenas de pessoas, na esperança de serem poupadas aos bombardeamentos depois de Israel ter ordenado que todos os residentes da cidade e áreas circundantes evacuassem para o sul da Faixa de Gaza.
O governo de Israel publicou uma nota oficial informando que não se responsabiliza pelo ataque ao hospital. Segundo informações de inteligência israelenses, o bombardeio teria sido, na verdade, um lançamento “fracassado” da organização Jihad Islâmica Palestina.
“A partir da análise dos sistemas operacionais das FDI, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido”, diz o texto.
O grupo chamou a acusação de “mentira” e disse que Israel tenta “encobrir o massacre que cometeram contra civis”.