Homem é preso após faturar R$ 56 milhões com músicas de IA

Foto: Pixabay.

Um homem de 52 anos, identificado como Michael Smith, foi preso na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, acusado de um esquema milionário envolvendo a criação de músicas falsas com inteligência artificial (IA).

Segundo as investigações, Smith utilizou a IA para gerar centenas de milhares de canções de bandas fictícias e publicá-las em plataformas de streaming como Spotify, Apple Music e Amazon Music. Para aumentar o número de reproduções, ele criou milhares de contas falsas e desenvolveu um software que simulava ouvintes em diferentes locais.

Com esse esquema, Smith teria enganado as plataformas de streaming e obtido milhões de dólares em royalties, dinheiro que deveria ser destinado a músicos e compositores legítimos. O prejuízo causado à indústria musical ainda está sendo calculado.

O procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova Iorque, Damian Williams, afirmou que Smith “roubou milhões em royalties que deveriam ter sido pagos a músicos, compositores e outros detentores de direitos cujas músicas foram transmitidas legitimamente”.

As investigações revelaram que Smith utilizou nomes criativos para suas bandas falsas, como Calorie Screams, Calvinistic Dust e Callous Post. Ele também contratou pessoas para ajudá-lo a criar os perfis falsos e a promover as músicas.

Com a prisão de Smith, as autoridades americanas pretendem combater esse novo tipo de fraude e proteger os direitos autorais dos músicos. O caso é o primeiro do tipo a ser investigado pela procuradoria de Nova Iorque.

Smith foi acusado de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, crimes que podem resultar em até 20 anos de prisão.

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