Índia ataca Paquistão após morte de turistas

Foto: Pixabay

Nesta quarta-feira (7), a Índia realizou ataques em nove localidades no Paquistão e na Caxemira administrada pelo Paquistão, resultando em ao menos três mortes. Em resposta, o Paquistão declarou estar preparando uma reação, intensificando um conflito que se agrava entre os dois vizinhos com armas nucleares.

Relatos da polícia e testemunhas à agência Reuters indicam uma troca intensa de artilharia e disparos de armas pesadas ao longo da fronteira na disputada região da Caxemira, em pelo menos três pontos distintos.

A ofensiva indiana ocorre em um período de crescente tensão, desencadeada por um ataque a turistas hindus na Caxemira administrada pela Índia no mês anterior. Nesse incidente, ocorrido em 22 de abril, homens armados islâmicos mataram 26 pessoas, configurando o pior episódio de violência contra civis na Índia em quase vinte anos.

O governo paquistanês afirmou que a Índia lançou mísseis em três áreas, embora um comunicado oficial indiano não tenha especificado a natureza exata dos ataques. A Índia, por sua vez, comunicou ter atingido “infraestrutura terrorista” de onde, segundo alega, foram planejados e dirigidos os ataques contra seu território.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, declarou que Islamabad está respondendo aos ataques indianos, sem, contudo, fornecer detalhes sobre a natureza dessa resposta. O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, classificou a situação como “vergonha” e expressou a esperança de uma resolução rápida.

Na província paquistanesa de Punjab, de grande densidade populacional, foi declarado estado de emergência, conforme informou o ministro-chefe da região. Hospitais e serviços de emergência foram colocados em alerta máximo.

Em seu comunicado, a Índia afirmou que suas Forças Armadas lançaram a “Operação Sindoor”, visando a “infraestrutura terrorista” tanto no Paquistão quanto na região de Jammu e Caxemira sob administração paquistanesa, de onde supostamente se originaram os ataques contra a Índia. O comunicado indiano também enfatizou que as ações foram “focadas, medidas e não escalonadas por natureza”, alegando que nenhuma instalação militar paquistanesa foi atingida e que a Índia demonstrou “considerável moderação” na seleção de alvos e na metodologia de execução.

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