A contagem de mortos na Turquia e Síria, devido ao terremoto, continua crescendo e, neste domingo (12/02), chegou a 33.179 mil vítimas fatais. A ONU (Organizções das Naçoes Unidas) teme que este número ainda suba para, pelo menos, 50 mil mortes nos próximos dias. Há também milhares de desaparecidos sob os escombros. São 29.605 mortos na Turquia e mais 3.574 na vizinha Síria.
O tremor principal, de magnitude de 7,8, aconteceu na madrugada (horário local) da última segunda-feira (06/2), com epicentro no sul da Turquia e que atravessou a fronteira, chegando ao norte da Síria. Houve ainda mais de cem réplicas (pequenos terremotos posteriores). Seis dias após o terremoto, equipes de socorro de vários países continuam trabalhando incasavelmente na busca por sobreviventes, que seguem sendo resgatados com vida mesmo após mais de 140 horas sob as construções que ruiram.
O terremoto foi o mais intenso na Turquia desde 1939, quando 33 mil pessoas morreram na província de Erzincan (leste).
OMS pede ajuda internacional
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou hoje (13) o pedido para que a comunidade internacional continue a apoiar a Síria e a Turquia para enfrentar a tragédia humanitária decorrente dos terremotos que afetam milhões de pessoas.
Ao discursar, de forma online, na reunião anual da Comunidade Global de Tecnologia Sustentável e Inovação (G-Stic), no Rio de Janeiro, Tedros, que está em Damasco, capital da Síria, disse ter presenciado a devastação total de comunidades inteiras.
“Os sobreviventes estão sem abrigo, sem aquecimento, sem alimento, sem água potável ou atenção médica. O sistema de saúde na Síria não tem capacidade de atender a esse desastre, tendo sido enfraquecido por mais de uma década de conflito e de crise econômica, além de surtos de cólera e da pandemia covid-19”, disse o diretor-geral.