Nesta quarta-feira (4), a ativista ambiental sueca Greta Thunberg foi detida durante um protesto em Copenhague contra a guerra na Faixa de Gaza e a ocupação israelense dos territórios palestinos.
Thunberg foi algemada em frente a um edifício da Universidade de Copenhague, que estava ocupado por vários ativistas do grupo Estudantes Contra a Ocupação.
“Esta manhã prendemos seis manifestantes que bloquearam brevemente a entrada dos edifícios da Universidade de Copenhague. Foram apresentadas acusações contra as seis pessoas por invasão. Ainda estamos no local, que agora está tranquilo”, disse a polícia da capital dinamarquesa em um comunicado.
O objetivo da ação foi protestar contra a colaboração dessa instituição com universidades israelenses.
“Eu e os estudantes contra a ocupação estamos em um edifício administrativo da Universidade de Copenhague” escreveu Greta na sua conta na rede social Instagram, postando também um vídeo.
A fundadora do movimento climático Fridays for Future (FFF) vem demonstrando, nos últimos meses, seu apoio à causa palestina e sua oposição às ações de Israel após os ataques do Hamas em outubro do ano passado.
“Quando os especialistas da ONU instam o mundo a agir para impedir um genocídio, como seres humanos temos uma responsabilidade. Exigir o fim dessa violência é uma questão de humanidade básica, convidamos todos os que puderem a fazê-lo. O silêncio é cúmplice. Não se pode ser neutro diante de um genocídio”, escreveu a jovem em um artigo em dezembro.
Thunberg usou o tradicional lenço palestino preto e branco em diversas manifestações recentes, como a que percorreu as ruas de Malmö (Suécia), em maio, contra a participação de Israel no Festival da Canção Eurovision deste ano.
Veja o vídeo: