Vídeo: Cães de assistência buscam novas famílias socializadoras no DF

Foto: Divulgação/CBMDF

Famílias do Distrito Federal podem se inscrever para acolher filhotes que serão treinados como cães de assistência, ajudando crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas com deficiência visual a terem mais autonomia e qualidade de vida.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), por meio do Centro de Treinamento de Cães, está cadastrando novas famílias socializadoras para o Projeto Cães nas Escolas de Gestão Compartilhada. A iniciativa combina acolhimento em lares voluntários com treinamento especializado, resultando na entrega de cães preparados para atuar como suporte terapêutico e social a seus futuros tutores.

As famílias selecionadas recebem os filhotes e assumem, em parceria com a equipe técnica, a rotina de cuidados diários: alimentação, segurança, passeios, estímulos de socialização e aplicação dos exercícios orientados pelos treinadores. O trabalho é voluntário, mas decisivo para que o animal se desenvolva de forma equilibrada, habituado a diferentes ambientes e pronto para apoiar uma criança com TEA ou uma pessoa com deficiência visual no dia a dia.

O projeto comemora, neste ciclo, a conclusão do treinamento de Tom e Bento, dois cães da raça Golden Retriever que passaram por esse processo em lares previamente selecionados. No dia 17/12, ambos serão entregues a seus novos tutores, duas pessoas com deficiência visual que passarão a contar com o apoio dos animais para se locomover com mais segurança e independência.

Além disso, três filhotes de labrador, descendentes da cadela Mila, já nasceram e serão destinados a novas famílias socializadoras. Esses lares serão escolhidos entre os inscritos no cadastro aberto pelo Centro de Treinamento de Cães. Enquanto as famílias socializadoras são selecionadas exclusivamente na região do DF, o cadastro de tutores com TEA ou deficiência visual tem alcance nacional, ampliando o impacto do projeto.

A proposta é formar um verdadeiro binômio entre cão e tutor: de um lado, o animal oferece apoio, segurança e estímulo à autonomia; de outro, recebe afeto, rotina estruturada e convivência familiar. A expectativa é que essa relação contribua para o bem-estar emocional, a inclusão social e a realização de tarefas cotidianas com mais confiança.

Interessados em se tornarem família socializadora ou em se cadastrar como possível tutor podem preencher o formulário disponível no link:
https://www.cbm.df.gov.br/apros/caesnaescoladegestaocompartilhada/

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