Presidente do Equador dissolve Parlamento e convoca novas eleições

Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (17/5), o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, decretou a chamada “morte cruzada”, que dissolve a Assembleia Nacional (Parlamento), de maioria opositora, e convoca eleições gerais antecipadas. Assim, ele governará por decreto até que seu sucessor assuma o cargo.

Em mensagem à nação, Lasso disse que essa medida se contempla na Constituição equatoriana de 2008 pela “grave comoção interna e política” que afeta o país.

A medida surge um dia depois de ter início um processo político contra ele na Assembleia Nacional por suposta participação no crime de peculato, acusações que sempre foram rejeitadas pelo presidente.

Segundo a oposição, o presidente não rescindiu contrato entre a Frota Petroleira do Equador (Flopec) e o consórcio Amazonas Tankers para transporte de derivados de petróleo, o que supostamente teria representado prejuízo aos cofres do Estado.

Lasso usou o que se chama de “morte cruzada” para dissolver o Parlamento, figura jurídica que pode ser adotada para esse fim, e não esperar o debate que aconteceria no Legislativo para posteriormente votar seu impeachment.

A aprovação do impeachment de Lasso teria exigido 92 votos, equivalentes a dois terços das cadeiras do Parlamento.

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