As investigações da Polícia Civil de Goiás aponta que Lázaro Barbosa, morto após troca de tiros com a polícia, depois de 20 dias de buscas por ter matado uma família de quatro pessoas, no Incra 9, em Ceilândia, não agia sozinho.
Em entrevista ao Fantástico da Rede Globo, a delegada Rafaela Azzi confirmou o criminoso pode ter feito parte de uma quadrilha que reunia de fazendeiros a políticos.
“Nessa organização criminosa, a gente já levantou que pessoas importantes participam dela. Nós temos empresários, fazendeiros, políticos…”, explica a delegada.
A polícia encontrou uma mensagem de voz no celular de Elmi, que dizia: “Ele [Lázaro] está dormindo lá naquele barraco onde a mãe dele morava”.
“Considerando que havia um laço anterior, que o Lázaro já era conhecido do proprietário e que na entrevista (interrogatório inicial) o proprietário fala que aquela família devia um dinheiro a ele, nós não descartamos a hipótese de que ele tenha realmente usado Lázaro para cobrar a dívida, e em não recebendo, matar aquelas pessoas”, explica a delegada.
A defesa de Elmi, negou as suspeitas.