Neste domingo (22/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que o Pacto pelo Futuro da ONU é insuficiente para enfrentar as crises globais. Por se estender no tempo de fala, o petista teve o microfone cortado.
Lula tinha cinco minutos à disposição. Ao fim da contagem, os organizadores do evento desligaram o microfone. Mas o petista continuou a falar. Ele disse que, embora o Pacto da ONU seja um guia para o futuro, ainda será necessário ter “ambição e ousadia”. “A crise exige mudanças estruturais”, acrescentou.
A mesma regra fora imposta aos políticos que discursaram antes do presidente brasileiro: quem ultrapassou o tempo, acabou com o microfone cortado.
Na terça-feira (24/9) Lula abrirá a Assembleia Geral da ONU. Ele terá 20 minutos para transmitir sua mensagem à comunidade internacional.
O Pacto pelo Futuro da ONU, lançado em 2024, é uma iniciativa destinada a abordar desafios globais urgentes. O objetivo é promover a colaboração internacional em áreas como “desenvolvimento sustentável”, “justiça social” e “governança global”.
O pacto visa a unir países, organizações e a sociedade civil em um compromisso para enfrentar crises como as “mudanças climáticas”, as “desigualdades” e os “conflitos”, pautas caras à esquerda internacional.
Esse acordo propõe ações para reformar o Conselho de Segurança da ONU, para revisar organismos financeiros e para começar um trabalho internacional sobre a “regulamentação” das plataformas digitais e da inteligência artificial.
