Pastor se passava por adolescente para trocar mensagens com menina de 10 anos no Entorno

Foto: Reprodução

Moradores de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, tentaram linchar um pastor, de 53 anos, após ser exposto que ele trocava mensagens íntimas com meninas menores de idade.

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi acionada para atender a uma ocorrência de agressão em via pública. No local informado, os PMs receberam a informação de que o pastor estaria escondido em uma igreja, na Cidade Jardins, em Valparaíso de Goiás. A equipe entrou no templo, mas não o encontrou.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso desde o registro de ocorrência pela mãe de uma das vítimas, uma menina de 10 anos, em 22 de dezembro do ano passado. A denúncia ocorreu após a responsável pela criança ver mensagens de cunho sexual enviadas pelo pastor à filha dela

A primeira mãe a denunciá-lo sempre monitorou o celular da filha. Porém, em dezembro, percebeu algumas atitudes estranhas da menina. Ao pegar o aparelho, viu que um pastor enviava mensagens sexuais para a criança e que ele se passava por um adolescente de 14 anos.

Os assédios começaram quando a vítima conheceu uma jovem no condomínio onde mora. A mais velha criou um grupo de WhatsApp, no qual colocou a menina, outras crianças e o pastor. As conversas começaram em seguida.

A menina até tentou apagar algumas das mensagens, mas a mãe conseguiu recuperar, por meio do backup do celular. Em uma das conversas, o pastor diz: “Tô vendo ‘Xvideo’”. E a vítima respondeu: “Aveee”.

Em outra conversa, o pastor teria escrito “Queria ver vocês duas se pegando” e “[Nome de integrante do grupo] vai te dar uma surra de ‘bct’”. Em seguida, completou: “[Ela] te ensina direitinho a lamber todo mel”.

As mensagens continuam com comentários como “Pau na xota das meninas kkkk”. Pelo fato de a vítima achar que estava em contato com uma pessoa de idade próxima à dela, os dois trocaram várias mensagens.

Além disso, toda vez que integrantes do grupo pediam fotos ou vídeos do pastor, que se passava por um adolescente, ele desconversava e não enviava as imagens. Por meio de nota, a PCGO informou que as ocorrências registradas são investigadas sob sigilo e que a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) em Valparaíso de Goiás apura a autoria dos crimes denunciados.

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