As viagens feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre janeiro e maio deste ano somaram R$ 15 milhões em despesas.
Entre os principais custos, os gastos com hospedagem foram os mais expressivos, alcançando R$ 6 milhões. Em seguida, aparecem as despesas com passagens aéreas e diárias da comitiva, que totalizaram R$ 3,5 milhões. O aluguel de veículos também gerou impacto significativo, com custo de R$ 3 milhões. Desse valor, R$ 1,5 milhão foi destinado ao Japão e Vietnã, e R$ 1,14 milhão à Rússia.
A viagem ao Japão e Vietnã foi a que mais demandou recursos com hospedagem, totalizando R$ 2,3 milhões. Já a passagem por Moscou, na Rússia, custou R$ 1,9 milhão. Em Pequim, na China, a hospedagem ficou em R$ 704 mil, e no Vaticano, R$ 380 mil.
No caso específico do Vaticano, as despesas da comitiva para o funeral do papa Francisco chegaram a R$ 2,7 milhões. A estadia foi de apenas 24 horas. Além do presidente Lula e da primeira-dama Janja, integraram o grupo autoridades do Poder Judiciário e Legislativo, três ministros, três senadores e sete deputados.
Os registros ainda apontam que R$ 1,9 milhão foram gastos com passagens aéreas, R$ 300 mil com aluguel de salas e R$ 126 mil com serviços de intérpretes.
Em 2023, o governo gastou R$ 47 milhões com viagens do presidente e suas comitivas. Procurada, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que as viagens têm como objetivo fortalecer a imagem do Brasil no exterior e retomar relações econômicas e comerciais com países parceiros. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e divulgados pela Gazeta do Povo.