Carla Zambelli passa mal em tribunal da Itália, e audiência é remarcada

Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) passou mal ao chegar ao Tribunal de Apelação de Roma, nesta quarta-feira (13), para participar da audiência que definiria se ela terá de permanecer presa enquanto aguarda a decisão sobre sua extradição. A parlamentar chegou a ser levada a um hospital da região, e o juiz remarcou a sessão para o próximo dia 27 de agosto.

De acordo com o advogado Fabio Pagnozzi sua cliente precisou de atendimento médico tão logo chegou à Corte, na capital italiana. Uma médica foi chamada para atendê-la no tribunal, mas o juiz Algo Morgigni determinou que a parlamentar brasileira passasse por perícia médica e remarcou a audiência.

O advogado relatou que Zambelli enfrenta uma série de problemas físicos e psicológicos, citando a fibromialgia e a depressão. Também informou que sua condição de saúde será apresentada ao juiz como argumento no pedido para que ela aguarde a decisão sobre a extradição em liberdade ou em prisão domiciliar.

“Trataremos sim a respeito das questões da saúde da deputada, tanto física quanto psicológica. Nosso objetivo é que ela possa aguardar a decisão de extradição em liberdade, mas existe também a possibilidade de domiciliar. A deputada possui uma série de problemas, dentre eles está um tipo raro de fibromialgia e diversas disfunções psicológicas. Tudo isso será abordado na audiência”, declarou.

Como não pôde dar andamento à audiência desta quarta, a deputada seguirá presa na penitenciária de Rebibbia, um dos maiores complexos prisionais da Europa.

Entenda o caso

Zambelli embarcou rumo à Europa em junho, após ser condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão aos sistemas do CNJ e falsidade ideológica. Por unanimidade, a Primeira Turma da Corte também sentenciou a deputada ao pagamento de multa no valor de 2 mil salários mínimos. Segundo a Corte, ela teria sido a mentora de uma invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a fim de adulterar informações.

Durante a primeira audiência realizada na Itália no dia 1° de agosto, a deputada defendeu ser alvo de perseguição política e solicitou um novo julgamento, desta vez na Itália, onde possui cidadania. No Brasil, ela é alvo de mandado de prisão preventiva por parte do pelo ministro Alexandre de Moraes. Seu nome consta na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

 

Com informações do PN

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