Ex-secretário rebate declaração sobre expansão do metrô em Samambaia

Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

O ex-secretário de Projetos Especiais do Governo do Distrito Federal (GDF), Everardo Gueiros, discordou de uma declaração do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, que atribuiu os recursos para a obra à boa vontade do presidente Lula.

Em entrevista, Grass afirmou que os R$ 400 milhões para a expansão do metrô em Samambaia seriam um presente do presidente da República para a população de Brasília. No entanto, Gueiros rebateu essa afirmação, destacando que o projeto é resultado de um trabalho iniciado em 2019, quando ele era secretário.

“Não foi um benefício do presidente concedido ao povo do DF. Esse empréstimo é o resultado de um trabalho intenso pela ampliação do metrô. O fato de o financiamento ter sido aprovado agora não torna o chefe do poder Executivo nacional um benfeitor. Foi na gestão de Lula, mas poderia ter sido assinado na gestão de qualquer um que tivesse ganhado as eleições em 2022”, ressaltou.

O ex-secretário explicou que o recurso para a expansão do metrô foi obtido por meio de um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, a aprovação do financiamento não significa que o presidente Lula seja o responsável pela obra, mas sim que o governo federal, em qualquer gestão, tem o papel de auxiliar os estados e municípios em projetos de infraestrutura.

“O povo do DF merece respeito e, há muitos anos, sonha com a ampliação do metrô nas duas cidades. Só em Samambaia, cerca de 10 mil pessoas serão atendidas pelas novas estações diariamente, assim que as mesmas forem entregues”, completou.

Além da expansão do metrô, outros R$ 122 milhões serão investidos em eixos rodoviários, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana na região.

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