Vídeo: PCDF desarticula grupo que fraudava venda de carros online

Imagens: Divulgação/PCDF

Nesta quarta-feira (14/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou a Operação Ordem 66. A ação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do Distrito Federal e em dois outros estados: Goiás e Rio de Janeiro.

A operação é resultado de uma investigação que se estendeu por dois anos, entre 2023 e 2025, e teve como alvo um grupo criminoso organizado, especializado em fraudes na negociação de veículos e na adulteração de automóveis. Os lucros obtidos com as atividades ilícitas eram lavados e ocultados.

As investigações revelaram que o grupo atuava com clara divisão de tarefas, utilizando recursos tecnológicos e plataformas digitais para enganar potenciais compradores de carros em sites de comércio eletrônico.

O modus operandi incluía a simulação de transferências bancárias e a apresentação de comprovantes de pagamento e de documentação veicular falsificados ou adulterados. Essa tática levava as vítimas a entregar seus veículos ou a adquirir carros com irregularidades. Além disso, o grupo comercializava veículos roubados ou furtados, que passavam por processos de adulteração antes de serem revendidos a terceiros.

As equipes policiais cumpriram os mandados em 16 endereços ligados aos investigados, com o objetivo principal de apreender veículos adulterados, instrumentos utilizados nas falsificações e adulterações, além de aparelhos celulares, computadores e documentos que possam fornecer mais informações sobre a estrutura da organização criminosa.

A operação se estendeu por cidades como Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente e Recanto das Emas, no Distrito Federal; Uruaçu, Anápolis, Goiânia, Novo Gama e Senador Canedo, em Goiás; e a capital do Rio de Janeiro. No total, foram cumpridos oito mandados no DF, seis em Goiás e dois no Rio de Janeiro.

A Corpatri destacou que a organização criminosa utilizava “laranjas” para movimentar os recursos financeiros obtidos com a venda dos veículos. As táticas de lavagem de dinheiro incluíam a pulverização dos valores e a ocultação da origem ilícita, com saques e transferências realizadas por meio de terceiros, incluindo familiares e outros indivíduos envolvidos diretamente nas fraudes e adulterações.

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